Tal como nos foi aconselhado no CCC on the road em Viseu, a dar conhecimentos da diversidade natural, cá está. Tardou mas apareceu!
A mais alta cadeia montanhosa de Portugal marca a transição entre o Norte e Sul no que diz respeito ao clima, à vegetação e à ocupação humana. Como todos os espaços singulares e de enorme beleza é uma área de grande sensibilidade ecológica, possuindo um património biogenético, cultural e paisagístico, únicos no nosso país.
3.1- Geologia e geomorofoliogia
Na Serra da Estrela destacam-se rochas de dois conjuntos distintos:
Devido à ocorrência da glaciação em tempos passados e consecutiva erosão.
Estes apresentam uma morfologia especial:
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Relevo bem diferenciado, com porções de planalto e vales encaixados nas linhas de fractura
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Lagos colmatados
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Moreias e lagoas de origem glaciar, e depósitos aluvionares.
3.2 - Clima
Na Serra da Estrela encontram-se dois macroclimas: o Temperado, que actua de norte para sul, e o Mediterrânico, que actua de sudeste para noroeste. A Serra sofre ainda influências marítimas, relativamente ao Atlântico, de oeste para este e, influências continentais de este para oeste.
Normalmente, a velocidade do vento e a precipitação aumentam, enquanto a temperatura desce, com o aumento da altitude.
A precipitação média anual varia entre os 900 mm e 2500 mm.
Folheto informativo: Percursos Comboio e Natureza; Serra da Estrela: Sobre carris para a montanha. Edição: CP – Comboios de Portugal e LPN- Liga para a Protecção da Natureza; Dezembro 2006